Veja os países onde tem mais mulheres presas

Atualmente existem mais de 700.000 mulheres e meninas detidas em instituições penais em todo o mundo, de acordo com a terceira edição da Lista de Prisão Mundial Feminino, pesquisada e compilada por Roy Walmsley e publicada pelo Instituto de Pesquisa de Política Criminal no Birkbeck, Universidade de Londres.

Esse estudo indica que os níveis de população prisional feminina têm aumentado muito mais rápido do que os níveis de população prisional masculina. Desde o ano 2000, o número de mulheres e meninas presas tem aumentando em 50%. Um número consideravelmente assustador.

Dados

Os dados mostram que mais de 205 mil mulheres e meninas estão presas nas prisões dos Estados Unidos, seguida da China, onde há mais de 103.000 chinesas presas, isso sem contar com os números desconhecidos no pré-julgamento ou detenção administrativa. Após vem a Federação Russa com 53.304, a Tailândia com 44.751, o Brasil com 37.380, Vietnã com 20.553, Índia 18.188 e por fim vem o México com cerca de 13.400 detidas.

As prisioneiras compõem cerca de 2 e 9% do total da população prisional. Em Hong Kong, na China estão os níveis mais altos, sendo mais de 19%, na sequência vem o Macau, também na China, quase 18%, Myanmar com mais de 16%, Bolívia, Qatar, Tailândia e Vietnã, variando de 14 e 15% e Kuwait com quase 14%.

Nos países africanos o índice da população feminina nos presídios é bem menor, em relação à outros países, sendo uma média de 2,8% em relação ao total de população, porém, mais alta nos países asiáticos, onde a média é de 6,0%. O nível médio na Europa é de 4,9% e a média geral mundial é de 4,4%.

Segundo Roy Walmsley, um dos pesquisadores chefes, esse aumento brusco deve ser analisado com muita cautela por autoridades e governos envolvidas no desenvolvimento de políticas prisionais. “O encarceramento de mulheres tem altos custos financeiros e sociais e seu uso em excesso não traz impactos positivos na segurança pública”, explica ele.

No estudo, Walmsley diz que é possível observar um grande aumento da população feminina nos presídios da América Central e do Sul e Ásia. Na Guatemala e no Brasil, esse índice aumentou quatro vezes mais hoje que o registrado em 2000 e 2001 e No Camboja e Indonésia, esse número chegou a quadruplicar nos últimos 15 anos.

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