Super-Heróis: De onde surgiram? Origem do Batman e Superhomem
A cultura pop atual possui uma forte influência dos Super-Heróisatual. Os filmes, as HQ’s (Histórias em Quadrinho) e séries se tornaram muito populares nos últimos anos, atraindo mais curiosos para esse amplo universo. Mas como surgigram os super heróis?
O culto àquilo que já foi condenado como “nerd”, hoje é uma esfera ativa do orgulho popular. Grandes influenciadores como Stan-Lee (†) compõem esse enorme universo! Mas os super-heróis surgiram há muitos anos – quase um século! Na realidade em sua origem eles não eram super, mas por necessidade acabaram adquirindo seus super poderes.
Você já deve ter se perguntado de onde surgiram os super-heróis? E provavelmente conhece os mais famosos, como Super-Homem e Batman. Como tudo no mundo, os heróis tiveram que surgir de algum lugar. Não exatamente surgiram sendo “super”, como há o costume de pensar.
A origem destes heróis são muito relacionadas, e tiveram um papel importante na cultura dos Estados Unidos, a partir de 1930. Continue lendo para conhecer a origem dos super herois e deste famoso termo – Superheroes!
Os primeiros Heróis não eram Super
O primeiro justiceiro mascarado a aparecer em uma HQ, que poderia ser enquadrado como herói, seria The Clock de 1936.
O personagem principal, Brian O’Brien colocava sua máscara (que parecia apenas um lenço) e combatia o crime. Entretanto, sem poderes, apenas acessórios como o Batman.
Não muito tempo depois, em 1938 surgia o modelo que redefiniria a indústria dos quadrinhos; nascia o Super-homem. Com a criação deste personagem, a indústria visou expandir o gênero do, assim, “Super-herói”.
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A origem do Super Homem
Joe Shuster e Jerry Siegel foram os homens responsáveis pela criação do Super-Homem. Contudo, a dupla foi muito explorada pela publicadora que, ao obter lucros altíssimos com a venda dos primeiros volumes, nem sequer contratou os autores, rebaixando-os à freelancers.
A National, empresa que publicava as primeiras histórias do Super-Homem, possuía até mesmo envolvimento com a máfia.
Foram inúmeras batalhas pelos direitos do personagem, todas sem sucesso.
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Joe Shuster, já no final da vida, passou até a viver nas ruas por um tempo, desenvolvendo um problema de visão e sendo afastado do trabalho.
Embora o herói atual seja uma idealização cultural dos filmes e quadrinhos, a história apresenta o mito real por traz da definição.
A imagem do Super-homem pode ser analisada como um conjunto de estereótipos que se sobressaíam positivamente na sociedade.
A velocidade do personagem era uma característica migrada de Jesse Owens, o homem mais rápido da época, nascido na mesma cidade dos criadores. O colã (a roupa do herói) era uma referência à roupa dos fisiculturistas dos anos de 1930.
O topete enrolado, era baseado no antigo filme do Tarzan, 1932. Quanto às botas, uma referência aos gladiadores romanos.
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Batman: Um segundo Ícone dos Super Heróis
Com o Super-Homem sendo criado para refletir toda a virtude do herói, e dar uma força interminável àqueles que se sentiam oprimidos na década de 30, surgia um herói que representava a face mais escura; o Batman.
Com a crise imigratória nos Estados Unidos da era 30, as pessoas viviam amontoadas em extrema pobreza. O crime começava a reinar, e o cenário era muito próximo de uma guerra.
A criação do Batman, era o reflexo de um medo comum da época. O alter ego, o jovem Bruce Wayne, acompanha o assassinato dos próprios pais, e usa seus medos para ter forças e combater o crime por seu próprio julgamento.
Os heróis podem ser vistos como um reflexo das necessidades de seu tempo. O momento de grande depressão em que os heróis como o Super-Homem foram criados, refletiam o desejo das pessoas em ter algum representante do direito delas.
Aquilo que as pessoas de bem queriam que acontecesse, como prender bandidos e salvar o dia agora era possível através do herói.
A fé pública era restaurada por meio da história onde o bem vencia o mal. As crianças idealizavam o exemplo da postura que o “super” adotava. Todo mundo queria ter poderes para salvar o dia.
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