Vaga-lume ou pirilampo são denominações comuns de insetos coleópteros das famílias Elateridae, Phengodidae ou Lampyridae, são muito conhecidos por sua luz fosforescente que emite a noite. A espécie mais comum da família no Brasil é a Lampyris noctiluca, na qual apenas os machos são alados.
Estes insetos possuem, de acordo com a espécie, de 1 a 3 centímetros em média de comprimento e se alimentam principalmente de lesmas e caramujos. Podem viver de 1 a 3 anos.
A luz fria e visível (bioluminescência) que é emitida pelos vaga-lumes fica localizada na parte inferior dos segmentos abdominais. A luciferina (classe de pigmentos responsável pela bioluminescência em alguns animais) é oxidada pelo oxigênio nuclear, com mediação da enzima luciferase, resultando em oxiluciferina que perde energia, fazendo assim com que o inseto emita aquela luz fosforescente.
Porque isso acontece?
Eles emitem a luz para se defender e se reproduzir. Imagine um inseto caçando seu alimento, e de repente vê o pequeno vaga-lume todo apagado? Se torna uma presa fácil, sem chance de escapar, mas quando ele emite a luz fosforescente acaba espantando esse predador. O outro motivo é para simplesmente atrair o sexo oposto na hora da reprodução.
A cor da luz varia de acordo com a espécie do vaga-lume e é determinada por pequenas variações nos compostos que participam das reações químicas.
Os vaga-lumes estão sendo ameaçados pela intensa iluminação das cidades, porque, quando entram em contato com essas luzes, sua bioluminescência é anulada influenciando fortemente na reprodução, podem até ocorrer a extinção da espécie.
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