A história assustadora de Bloody Mary
Bloody Mary, também conhecida como Maria Sangrenta, ou Bruxa do Espelho é uma lenda urbana muito conhecida pelo folclore ocidental e oriental, repercutida nos cinemas de Hollywood com o filme A Lenda de Bloody Mary, lançado em 2008, veja o trailer abaixo.
Conforme a lenda, se o nome Bloody Mary fosse pronunciado em frente a um espelho por três vezes, ela apareceria para te matar, consequentemente, lhe arrancaria os olhos ou desfiguraria seu rosto.
Essa lenda é originária nos Estados Unidos até que chegou ao Brasil, mas com o nome de “Loira do Banheiro”, ao longo do tempo tendo diversas alterações na história. A lenda possui diversas versões, uma delas é a de que Mary foi uma mulher que viveu no tempo da inquisição quando as bruxas eram perseguidas e queimadas vivas, e desta forma ocorreu sua morte. Dizem que ela amaldiçoou todas aquelas pessoas que ousassem repetir por três vezes seu nome.
A outra história, ou lenda urbana, sugere que, Mary não é nada mais que uma justiceira, por ter sido executada há mais de 100 anos e seus olhos arrancados, e deixada em frente de um espelho, ela teria sido morta por um cirurgião e mesmo quase morrendo teria usado de suas últimas forças para revelar seu assassino e com as mãos cheias de sangue fez um T no espelho, que seria a marca registrada do cirurgião assassino.
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Bloody Mary é ainda confundida com a lenda de Elizabeth Bathory, que é considerada uma versão feminina da lenda de Vlad , o empalador, o mesmo que inspirou o personagem Conde Drácula.
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Percebe-se que a lenda possui várias histórias e algumas também se confundem com a história da Rainha Maria Tudor, filha de Henrique VIII e de Catarina de Aragão. Quando se tornou rainha em 1553, esforçou-se para restabelecer o catolicismo na Inglaterra, consequentemente aderiu diversas perseguições contra os protestantes, denominando a de “Maria, a Sanguinária” (Bloody Mary). Em 1554, casou-se com Filipe II da Espanha. Essa união, que indignou a opinião pública inglesa, ocasionou uma guerra desastrosa com a França, que levou à perda de Calais (1558). Conforme a história, para a Rainha se dispor de sua beleza ela simplesmente tomava banho com sangue de jovens garotas, porém esse fato nunca foi confirmado em sua biografia.
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