Uma empresa de biotecnologia, a Bioquark, localizada na Filadélfia, nos Estados Unidos ganhou uma autorização do National Insitutes of Health, para um estudo muito polêmico. Eles precisarão tentar recuperar 20 pacientes que tiveram morte cerebral.
Atualmente, a morte cerebral, que é a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais, denominado também por Morte Encefálica, onde aplica-se a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do tronco cerebral, ou seja, o fim da vida.
Leia mais: Conheça as mortes mais estranhas já registradas na historia
O National Institutes of Health, NIH, traduzindo para o português, Instituto Nacional da Saúde é um conglomerado de centros de pesquisa que formam a agência governamental de pesquisa biomédica do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, com sede em Bethesda, Marilândia. É considerado o maior centro de pesquisa biomédica do mundo, com cerca de vinte mil funcionários.
Esse enorme centro de pesquisa obteve autorização para utilizar máquinas que manterão os pacientes biologicamente ativos, afim de impedir que o cérebro e o resto entre em decomposição.
Aplicação
Para que isso ocorra, eles receberão injeções de neurotransmissores e a aplicação de processos físicos de reativação neural, que funcionam em pacientes sob condição do coma. O ponto crucial da pesquisa, será também implantes de células-tronco no cérebro, como o objetivo de tentar restaurar o dano causado pela morte.
Os cientistas irão monitorar a atividade cerebral do paciente constantemente, aguardando por qualquer tipo de sinal de vida. Mas, sua principal preocupação e atenção será dada a medula espinhal superior, a parte mais baixa do tronco cerebral, que controla as principais funções respiratórias e cardíacas, pois, se um paciente consegue respirar e seu coração continua batendo mesmo sem ajuda dos aparelhos, que dizer que ele não teve morte cerebral, mas sim que entrou em estado de coma. Isto é, já seria uma ressurreição, ainda que bem insatisfatória.
De acordo com especialistas, a morte encefálica é considerada um estado clínico irreversível em que as funções cerebrais e do tronco encefálico se comprometem irremediavelmente, porém, esses cientistas acreditam que essa técnica pode trazer a pessoa do mundo dos mortos à vida, induzindo-a ao coma, pois, neste tempo, espera-se que as funções cerebrais aos poucos vá se recompondo a ponto de o paciente poder, pelo menos, realizar significantes movimentos no corpo.
Deixar comentário