Apesar de o animal ter sido considerado extinto em 1936, ativistas australianos afirmam que viram o animal no Sul da Austrália, em Adelaide
O tigre, hoje em dia extinto, era na verdade um marsupial, mistura de canguru, cachorro, lobo e raposa, com pelagem tigrada e de costumes carnívoros. Suas cores variavam entre o marrom-amarelado e o cinza, cobertas por listras escuras propagada pelo corpo, e sua pelagem era densa, curta e macia.
O falso felino chegava a medir cerca de 1,9 metros, e pesar aproximadamente 40 quilos. Esse animal com características diferentes habitava nas regiões da Papua Nova Guiné, Tasmânia e Austrália, porém deixou de existir em 1986.
O último tigre-da-tasmânia criado em cativeiro, morreu há 80 anos, no Jardim Zoológico de Hobart foi um jardim zoológico antiquado localizado em Queens Domain em Hobart, Tasmânia, Austrália e a origem de sua extinção é um tanto polêmica.
Alguns especialistas alegam que a espécie sofreu muito com as mudanças do ecossistema, que acabou dizimando a espécie aos poucos, já outros afirmam que sua extinção se deu devido a caça predatória de fazendeiros, no início do século XX incentivada pelo Império Britânico.
Possível avistamento do animal
Oitenta anos depois, um vídeo polêmico voltou a alimentar as esperanças daqueles que acreditam que a espécie tenha sobrevivido na natureza. As imagens que circulam na internet mostram um animal muito semelhante a uma raposa se escondendo perto de uma casa.
O Grupo de Conscientização sobre o Tilacino (nome que também é dado ao animal) foi quem fez o vídeo em um quintal da cidade australiana de Adelaide, a reconhecê-lo como um “autêntico” tigre-da-tasmânia.
Porém, alguns especialistas se dizem céticos em relação ao material recebido, uma vez que a baixa resolução dificulta o reconhecimento da espécie. Carnívoro, o tigre-das-tasmânia se alimentava de presas como ovelhas, cangurus e aves – nenhuma delas encontrada no local.
O animal não era bem vindo no século XIX, por ter a fama de devorar os rebanhos dos primeiros colonos da região, motivo pelo qual sua presença se tornou indesejada pelos humanos. Eles chegaram até a oferecer recompensas aos grandes caçadores que conseguissem apresentar as carcaças do animal.
Mas, pesquisas recentes afirmam que o animal não possuía mandíbula forte o suficiente para abater as ovelhas e que se alimentavam basicamente de pequenos animais, como os esquilos, de acordo com pesquisadores da Universidade de New South Wales, em Sydney. Sendo assim, não faziam jus à reputação de audaciosos predadores de rebanhos.
Tímido, com pelagem marrom e listras que percorriam seu corpo, daí a denominação de “tigre”, a espécie é tão querida pelos australianos que Cientistas do Museu Australiano, em Sydney, tentaram trabalhar para trazer de volta ao mundo esse incrível animal. Chegaram a retirar o DNA de uma fêmea preservada em um frasco com etanol do Museu Australiano, com a intenção de produzir um clone da espécie, mas a ideia foi deixada para trás em 2005. Portanto, o tigre-da-tasmânia só pode ser visto em fotos e registros antigos.
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