Foi o presidente Juscelino Kubitschek quem incentivou o odontólogo Dr. Sílvio Carneiro e a professora Dorália Galesso a pesquisarem sobre a origem da expressão “uai”.
Depois de incessantes pesquisas e buscas nos anais da Arquidiocese de Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas Gerais, Dorália encontrou uma possível explicação da origem, onde provavelmente seria a fonte mais confiável.
A Inconfidência Mineira, também conhecida como Conjuração Mineira, foi uma possível conspiração, de natureza separatista que ocorreu na então capitania de Minas Gerais, no Estado do Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português, sendo abortada pela Coroa portuguesa em 1789 patriotas. Acredita-se que eles se comunicavam através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana.
Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
Lá de dentro do porão, era feito uma pergunta, e aqueles que soubessem respondiam.
Era da seguinte forma:
– Quem é ? – e os de fora respondiam:
– UAI – as iniciais de ‘União, Amor e Independência’.
Somente após a resposta correta que a porta era aberta ao visitante.
Conjurada a revolta, a senha permaneceu e acabou se tornando um costume entre as pessoas das Alterosas.
Os mineiros assumiram essa simpática expressão e, a partir de então, a introduziram no seu vocabulário cotidiano, em que se tornou completamente indispensável e uma marca registrada dos mineiros.
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