Você já deve em algum momento de sua vida ter brincado de girar sobre algo, não é mesmo? Enfim, já experimentou a sensação de se sentir tonto ao parar de rodar. Então, vamos aqui entender porque isso acontece.
Em nossa orelha interna temos os canais semicirculares que se reúnem em uma dilatação chamada utrículo. Ele é coberto é coberto por pequenos cílios – ou seja, por pêlos muito pequenos e finos – e também é preenchido por um líquido em que flutuam cristais de carbonato de cálcio.
Então, de acordo com a posição da nossa cabeça, essas pequenas pedras e um fluído viscoso para estimular células ciliadas, propiciam a detecção de movimento e orientação, a partir daí, é transmitida a informação que permite ao cerebelo interpretar a posição do corpo.
Quando estamos girando, esse fluído viscoso que existe dentro dos nossos canais semicirculares do utrículo simplesmente acelera os movimentos dos cristais de carbonato de cálcio, consequentemente pressionam de forma desordenada os cílios, o que acaba por gerar, no cerebelo, uma perda da noção do equilíbrio.
Ao parar bruscamente de rodar, esse fluído continua a se mexer pelos canais até perder completamente a força e parar. Durante esse tempo, as células enviam informações ao nosso cérebro de que o corpo ainda não parou de rodar, apesar de não estar mais rodando. São esses dados conflitantes que provocam a tontura.
A pessoa que sofre de labirintite, não consegue fazer com que o corpo deixe o fluído parado dentro do ouvido e, sofre com as tonturas, sem ao menos conseguir ficar de pé. Então, esse fluído é o simples responsável pelo nosso equilíbrio e movimento.
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