Intolerância à lactose ou também conhecido como hipolactasia, é um transtorno no metabolismo da lactose, o açúcar do leite, devido a quantidade insuficiente da enzima necessária para romper a lactose em galactose e glucose: a lactase, portanto, não se deve ser confundida com a alergia a laticínios.
Causas
Pode ser genética, congênita (impede o aleitamento, sendo necessário usar outro sistema para os bebês) ou também uma doença secundária que é causada pela lesão da mucosa do intestino delgado por alguma infecção, e pode aparecer em qualquer época da vida, seja de forma crônica ou temporária, principalmente diante de uma intoxicação alimentar que danificou a mucosa intestinal.
Ela também pode ser adquirida, por exemplo, se a criança ficar sem tomar leite por um longo tempo, o organismo passa a entender que ele não precisará mais produzir a lactase. Isso pode ocorrer em bebês prematuros, ainda incapazes de produzir lactase.
Já as que bebem leite normalmente há muito tempo acabam tendo menor índice de intolerância à lactose, pois a seleção natural favorece os indivíduos que são tolerantes à substância. O que acontece com os países nórdicos, que possuem pouca incidência de intolerância à lactose.
Sem a presença da lactase, o açúcar do leite passa pelo intestino sem ser digerido e encontra bactérias que vão fermentar essa lactose. Essas bactérias é que são responsáveis pelo incômodo que as pessoas intolerantes à lactose sentem ao ingerir produtos derivados do leite.
Pessoas com intolerância a lactose passam por situações complicadas ao ingerir derivados de leite, como um grande aumento de barulhos abdominais, eliminação exagerada de gases e a barriga bem inchada. Quando ingerido uma dose de leite ou derivados elevada, pode ocorrer diarreia líquida, acompanhada de cólicas. A produção de ácidos orgânicos é tão grande (pH em torno de 6,0) que provoca ardência anal e assadura.
Dados
Segundo especialistas, aproximadamente 90% da população mundial adulta sofre com de intolerância a lactose e apenas 2% realmente tem problemas mais graves com os sintomas, precisando assim de uma alimentação diferenciada. No Brasil chega a atingir 40% da população. Em Portugal afeta cerca de 33% da população.
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