Vinho é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na União Europeia, o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas, ou de mostos. No Brasil, é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.
O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6000 a. C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia, Turquia ou Irã. Crê-se que o seu aparecimento na Europa ocorreu há aproximadamente 6 500 anos, nas atuais Bulgária ou Grécia. Era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush.
1. São necessárias 300 uvas para produzir uma garrafa de vinho
A média de uvas para a produção de um vinho tranquilo, comum, de produção mais tradicional é necessário cerca de 1.200.00 bagos de uvas, que produz cerca de 33 barris de vinho – dividindo esse número até chegar a uma garrafa, temos o singelo valor de 300 uvinhas por garrafa!
2. Uvas tintas também produzem vinhos brancos e rosés
Tanto é que existem raros Malbecs e Pinots Noirs brancos. Para que isso aconteça, basta fermentar a uva sem deixar as cascas em contato com o mosto, pois são elas que dão cor ao vinho. No caso dos rosés, é só manter o contato por pouco tempo, para que a coloração não chegue a ser tinta.
3. Vinho doce não tem adição de açúcar
Um vinho doce de sobremesa pode ser doce por vários fatores: pela maturação em excesso da uva, pela fortificação, pelas uvas serem atingidas pelo fungo “botrytis cinerea”. Mas é tudo natural, nunca por adição de açúcar (os vinhos que levam açúcar são chamados de suaves, e são mais simples).
4. Afinal, qual é a diferença entre vinho seco e suave?
O vinho suave é de uma qualidade mais baixa que o seco, que são elaborados com uvas mais nobres. O suave é elaborado com uvas comuns de espécies americanas (de mesa, feitas para comer, e não para vinificar).
5. Vinho Verde?
Lá nas margens do Minho, em Portugal, está a região demarcada de Vinho Verde, ou seja, a denominação de origem (DOC) que dá nome ao vinho. Portanto, ele pode ser branco, tinto e até rosé, todas as cores, menos verde.
6. E vinho do Porto não é produzido no Porto
O vinho do Porto é produzido no Douro! Passou a ser conhecido como Vinho do Porto porque era lá, na região do porto, que ficava armazenado antes de ser exportado.
7. Nem todo espumante é Champagne
Apenas o espumante produzido na província histórica de Champagne, na França, recebe esse nome, então, nem todo espumante é Champagne, mas todo Champagne é um espumante.
8. Os maiores consumidores de vinho tinto do mundo são os chineses
Ultrapassando a França e a Itália, os chineses se mostraram os maiores consumidores de vinho tinto do mundo. Em 2014, os chineses chegaram a consumir 1,86 bilhão de garrafas de vinho tinto, segundo pesquisas publicadas na revista Exame. Em cinco anos, a China apresentou um aumento de 136% no consumo da bebida.
9. Itália, maior produtora de vinho do mundo
Há aproximadamente cinco anos, a Itália vem assumindo a primeira posição. O fato de os Estados Unidos preferirem os vinhos italianos aos franceses contribui para que a Itália domine o ranking.
10. E o Douro, é a primeira Denominação de Origem do mundo
Produzindo vinho há mais de dois mil anos, o Douro conquistou o título de primeira DOC do mundo, e a região, inclusive, foi classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
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