O espermatozoide é a célula reprodutiva masculina de todos os animais que se reproduzem a partir de reprodução sexuada.
São dotados de estruturas que permitem o máximo de eficiência de deslocamento e ainda permite a capacidade de resistir aos diversos empecilhos que precisa sofrer para chegarem ao óvulo. Mas isso não significa que ele seja considerado uma super-célula capaz de atravessar barreiras físicas como um tecido de uma roupa, por exemplo.
É uma célula com mobilidade ativa, capaz de nadar livremente, consistindo em uma cabeça e uma cauda ou flagelo. A cabeça, que constitui o maior volume do espermatozoide, consiste no núcleo, onde o material genético se encontra concentrado.
Os dois terços anteriores do núcleo estão cobertos pelo acrossoma, que, limitado por uma membrana contendo enzimas, facilita a penetração do espermatozoide no ovócito (célula reprodutora feminina). A cauda é responsável pela motilidade do espermatozoide e na área intermediária da cauda encontramos as mitocôndrias.
Quanto tempo sobrevivem?
Após a ejaculação, eles podem viver em média 24 horas no trato genital feminino, porém alguns espermatozoides são capazes de fecundar o ovócito (em algumas espécies o óvulo) após 3 (três) dias.
Mas nem todos conseguem sobreviver durante tanto tempo. Nos seres humanos, de 200 a 500 milhões de espermatozoides são depositados na parte posterior da vagina humana e somente 300 a 500 conseguem realmente alcançar o local da fecundação.
No seu percurso até o óvulo, o espermatozoide precisa enfrentar algumas barreiras biológicas, como a do baixo pH vaginal, que acaba por acarretar a morte de diversos espermatozoides e do cérvix da mulher, onde se encontram as glândulas mucosas, que liberam um muco que impede a passagem de vários espermatozoides. Mesmo com alguns desses obstáculos, o número de espermatozoides que podem entrar no útero e encaminhar-se para as trompas são muito grandes.
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