Apesar de existir inúmeras doenças, de acordo com especialistas da área, a doença mais antiga do mundo é a hanseníase. Os primeiros indícios da doença tem registros de 1350 a.C.. Mesmo ela tendo surgido há muitos anos, o tratamento eficaz só apareceu no início dos anos 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia.
Hanseníase, lepra, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que causa danos cruéis a nervos e à pele, em estágios mais graves, pode resultar em deformações. A lepra, como era conhecida, consome, resseca, agride e penetra na pele, deforma nervos, músculos e ossos.
Denominação do nome
Seu nome foi estabelecido quando o seu descobridor, Gerhard Hansen, conseguiu detectar o microrganismo causador dessa grave doença. Porém, atualmente o termo lepra não é mais utilizado mais, devido sua conotação negativa histórica.
Sintomas
A hanseníase passa de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para outra. Seus primeiros sintomas podem aparecer geralmente entre dois a cinco anos. O portador de hanseníase apresenta sinais e sintomas dermatológicos, ou também neurológicos que facilitam o seu diagnóstico.
Tratamento
Não tem um público específico, podendo atingir crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais, desde que tenham apenas um contato intenso e prolongado com o bacilo. Quando não tratada ou descoberta tardiamente, pode causar incapacidade ou deformidades, mas tem cura. O tratamento geralmente é fornecido por sistemas públicos de saúde (Sistema Único de Saúde).
Inicialmente ela provoca uma dor insuportável que logo passa e é substituída pela perda da sensibilidade e dos movimentos. Em números absolutos de hanseníase, o Brasil é considerado o segundo país no ranking com mais pessoas portadoras da doença, perdendo somente para a Índia.
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