O pinguim é uma ave da família Spheniscidae, característica do Hemisfério Sul, em especial na Antártida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins encontrar-se na Antártida e regiões polares, há também espécies que habitam nos trópicos como por exemplo o pinguim-das-galápagos.
A morfologia dos pinguins reflete várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as peles são impermeabilizadas através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, camarões e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo.
Mas, porque os pinguins não congelam, uma vez que muitas vezes estão em ambientes muito abaixo de zero?
A forma como os pinguins lidam com o ambiente congelante é realmente muito curioso. Os pinguins são aves que em sua maior parte do corpo é coberta por uma plumagem bem quentinha e impermeável. Além disso, por baixo da pele dessas aves, ainda existe uma abundante camada de gordura que juntamente com a plumagem funcionam como um isolante térmico. Essa mistura é tão eficaz que se o pinguim se descuidar poderá acabar sofrendo com o super aquecimento nos dias ensolarados.
Portanto, seus pés e também seu bico funcionam como um radiador que evita com que os pinguins “morram de calor”, permitindo que a quentura escape e ajude o organismo a manter uma temperatura estável. Além disso, essa estrutura permite que suas extremidades não congelem, uma vez que algumas de suas artérias da perna acabam ajustando o fluxo sanguíneo em resposta à temperatura do pé, alimentando-o com sangue suficiente para mantê-lo frio, porém nunca congelado.
Então, os pés dos pinguins não congelam porque o corpo dele é muito quente e o sangue que circula pelo corpo mantém o pé na temperatura ideal.
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