Veja os seres da natureza mais esquisitos do mundo

10. Mata Mata – Tartaruga

Mata-mata (ou matamatá) é uma espécie de tartaruga de água doce pertencente à família Chelidae. Mais encontrada nas águas doces da América do Sul, ou seja, em rios lentos, lagos calmos, brejos e pântanos. Seu habitat fica no norte da Bolívia, leste do Peru, centro do Brasil, leste da Colômbia entre outros. A mata-mata é um animal carnívoro que se alimenta de invertebrados aquáticos e peixes.

A mata-mata tem uma aparência bem diferente das demais tartarugas. Tem uma carapaça marrom (castanha) ou preta e pode medir até 44,9 cm. A couraça é reduzida, estreita, sem articulações, encurtada na frente e reta atrás.

9. Rhinolophidae – Horseshoe Bat

Rhinolophidae é da família dos morcegos, que incluí cerca de 130 espécies em 10 gêneros. Pertencem à subordem Microchiroptera.

Possuem protuberâncias em forma de folha no nariz. Nas espécies da subfamília Rhinolophinae, estas protuberâncias adquirem a forma de uma ferradura; nas espécies da subfamília Hipposiderinae adquirem a forma de folha ou lança. Estas estruturas permitem a ecolocação, servindo para focar o som. A maioria das espécies tem uma coloração acastanhada/avermelhada.

8. Toupeira Estrela-cheirada

É um pequeno encontrado no parte oriental e o no nordeste . É o único membro do genus Condylura.

Essas toupeiras gostam de viver em áreas molhadas da planície e come insetos aquáticos, peixes pequenos e moluscos. É um excelente nadador e consegue escapar dos predadores pelos fundos das lagoas. Como outras toupeiras, este animal escava túneis de superfícies rasas para escapar do perigo ou algo similar.

Este animal é coberto por uma pele impermeável marrom e grossa e tem uma cauda grossa longa e uns pés compridos e grandes. Tem cerca de 15 a 20 cm no comprimento, pesa aproximadamente 55 gramas e possui 44 dentes. Sua principal característica é um círculo de 22 tentáculos bem carnudos na extremidade de seu focinho.

7. Bicho Preguiça

Possui nos dedos garras bem longas, as quais conseguem se agarrar e se pendurar nos galhos das árvores, com o dorso para baixo. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da embaúba, conhecida, por isto, como árvore-da-preguiça.

De hábitos solitários, a preguiça tem, como defesa, sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a preguiça utiliza-se de “dentes” que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria. Apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.

6. Rato-Toupeira-Pelado

É uma espécie de rato, possui dentes incisivos que nunca param de crescer e que precisam ser gastos constantemente.Para manter seus dentes afiados eles cavam. Esses ratos conseguem sobreviver mais tempo que os demais ratos, e conseguem também resistir ao câncer e qualquer tipo de dor como fogo, pimenta e outros produtos químicos, explicação para a resistência poderia ser o local onde os animais vivem, no subterrâneo com níveis baixos de oxigênio e altas concentrações de amônia e dióxido de carbono, que afetariam os nervos que o animal “desliga” para sobreviver.

5. Axolote ou Axolotle

O axolote ou axolotle é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. Os axolotes são muito usados como cobaia em laboratórios devido à sua capacidade de regeneração.

Um axolote adulto pode medir cerca de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja de 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais de 30 cm. Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda. A cabeça é ampla e achatada e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.

4. Társios

Tarsius é um gênero de primatas conhecido como társios. Suas espécies atuais são encontradas em ilhas no sudeste da Ásia.

Társios são animais pequenos com olhos enormes; cada globo ocular tem aproximadamente 16 mm de diâmetro e é tão largo quanto seu cérebro inteiro. Possuem também possuem membros posteriores bastante alongados. De fato, seus pés possuem tarsos extremamente alongados, os quais emprestam o nome ao animal. A cabeça e o corpo medem juntos entre 10 e 15 cm de comprimento, porém os membros posteriores medem o dobro (incluindo os pés).

Tarsius tarsier, com as garras evidentes no segundo e terceiro dedos dos pés.

Apresentam uma longa cauda nua e fina, com um tufo de pelos na ponta, que pode medir entre 20 a 25 cm de comprimento. Seus dedos são também alongados, com o terceiro dedo tendo quase o mesmo tamanho da parte superior do braço. A maioria dos dedos apresentam unhas, porém o segundo e terceiro dedos dos pés possuem garras, as quais são usadas para segurar na árvore. Társios são delgados, com pelagem aveludada e de coloração amarelada, bege ou ocre.

3. Peixe-Bruxa

Os Myxini são um grupo de peixes marinhos, de águas frias, com forma de enguia e sem maxilas. Não tem um verdadeiro esqueleto interno: o corpo é sustentado pela corda dorsal e o crânio é incompleto, uma vez que o cérebro está protegido apenas por uma bainha fibrosa.

A boca é rodeada por dois pares de tentáculos e armada interiormente com uma placa de cartilagem com dois dentes em forma de pente, uma “língua-raspadora”. A boca das mixinas não tem funções respiratórias: a água entra na faringe através dum “canal nasofaríngeo” localizado no lado esquerdo do corpo e com abertura na parte anterior da cabeça, passa pelo órgão olfactivo médio e daí para a câmara branquial. As mixinas têm entre um e 15 pares de fendas branquiais.

O corpo das mixinas é reforçado internamente por um conjunto de barras de cartilagem, assim como a cabeça, os tentáculos bucais, o canal nasofaríngeo, a “língua” e a barbatana caudal, mas não existem verdadeiros arcos branquiais.

São conhecidos como peixes-bruxas, enguias-de-casulo, enguias-de-muco, feiticeiras, mixinas ou bruxas-do-mar.

2. Aie-aie

O aie-aie é o único representante vivo da família Daubentoniidae. Noturno e arborícola, possui pelo negro e um dos seus dedos é maior, que usa para conseguir caçar larvas nos buracos das árvores. Os seus olhos são grandes e possui boa visão noturna.

Jovens aie-aies geralmente têm o focinho cor prata e uma faixa em baixo das costas. Entretanto, quando atingem a maturidade, seus corpos são cobertos de pelos grossos e não possuem uma cor sólida. A ponta dos pelos do cabelo e das costas têm terminação branca enquanto o resto do corpo é castanho ou amarelo. Um aie-aie adulto tem cerca de três pés de comprimento (incluindo a cauda). O traço mais marcante é os seus dedos. O terceiro dedo é mais fino que os outros, ele é usado para bater no casco das árvores, enquanto o quarto dedo, o mais longo, é usado para puxar para fora os insetos de dentro das árvores.

1. Peixe Bolha

Psychrolutes marcidus, conhecido como peixe-bolha, peixe-gota ou blobfish é uma espécie de peixe que habita as águas profundas das costas da Austrália e Tasmânia, raramente sendo visto por seres humanos.

Ele tem a capacidade de suportar a pressão alta destas profundezas porque seu corpo é realmente uma massa gelatinosa que tem uma densidade pouco menor que a água. Isto dá a capacidade de flutuar sem usar muita energia. Esta relativa falta de músculos não é uma desvantagem pois ingere matéria comestível que flutua em sua frente.

O P. marcidus atualmente enfrenta o risco de extinção devido à pesca predatória de outras espécies.

O peixe-bolha foi eleito, numa iniciativa da Ugly Animals Preservation Society em 2013, como o “animal mais feio do mundo. Esta iniciativa teve o intuito atribuído de chamar a atenção para espécies ameaçadas.

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