A vida na Roma antiga é uma das mais curiosas histórias e que mais intrigam as pessoas, devido os seus hábitos bem repulsivos.
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do Mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na Península Itálica, expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo, onde cerca de 20% da população mundial se concentrava em Roma.
Foi a época de grandes figuras históricas, onde os grandes lutadores, conhecidos como gladiadores sempre acompanhados de sua forte armadura dourada, como por exemplo Ben-Hur e Gladiator , e onde os imperadores eram alimentados com uvas em suas cadeiras reclináveis.
Apesar de aparentar uma vida muito glamourosa, foi a época mais nojenta, pois não existia um saneamento moderno e nem medicina, e os habitantes adotavam hábitos que para nós seria completamente repugnante. Veja quais são eles.
1. Utilidades da urina no dia a dia
O xixi por incrível que pareça fazia parte dos negócios do governo, pois existia impostos especiais no comércio de urinas. Haviam pessoas que ganham dinheiro para seu sustento somente com a coleta de urina. As pessoas se reuniam em locais públicos para urinar, já, outros iam de porta em porta com uma enorme cuba recolhendo as urinas.
A urina era útil em diversas formas, como lavar as roupas com o xixi, os trabalhadores enchiam banheiras de xixi e jogava a roupa dentro dela, então, pessoas eram encarregadas de pisar nessas roupas para lavá-las.
Outra forma bem nojenta era a de utilizar a urina como um enxaguante bucal, onde eles acreditavam que isso manteria seus dentes limpos e brancos.
2. Única esponja para o banho
Apesar de Roma não ter sido lá muito higiênica, pelo menos era elogiada por seus avanços na canalização e além disso, suas cidades possuíam banheiros públicos e sistemas completos de esgoto, algo que mais tarde não seriam compartilhadas durante séculos.
Os sanitários públicos eram muito nojentos, segundo informações de arqueólogos. Acredita-se que eles raramente erram lavados ou limpos. Elem também utilizavam pentes especiais para tirar os piolhos dentro do banheiro, algo inimaginável, não é mesmo?
A pior parte vem agora, onde cada banheiro público era compartilhado com dezenas de pessoas e existia apenas uma única esponja para se limpar.
3. Existia o risco de um banheiro explodir
Era um perigo constante você morrer dentro de um banheiro público em Roma, pois as mais diversas criaturas que viviam no sistema de esgoto subiam pelo cano até em cima, e muito deles acabavam mordendo as pessoas que estavam fazendo suas necessidades fisiológicas. Além disso, o acúmulo de metano era absurdo, gerando um enorme risco de inflamar e explodir debaixo das pessoas.
Ir ao banheiro era algo tão assustador, que a maioria das pessoas recorriam à algum tipo de magia para conseguirem se manter vivas, no entanto que foram encontrados feitiços mágicos nas paredes dos banheiros.
4. Sangue de gladiadores para medicamento
Suas excentricidades não acabam por aqui, pois até a medicina era composta por rituais bizarros. Vários autores romanos relataram que na época as pessoas apanhavam o sangue dos gladiadores mortos e o vendiam como uma espécie de remédio para determinadas doenças.
Aparentemente, os romanos acreditavam que o sangue dos gladiadores tinha um poder de curar até epilepsia, mas para isso teriam que beber o sangue coletado. Também retiravam o fígado para comê-lo cru.
Isso era algo tão habitual, que quado Roma proibia os grandes combates entre gladiadores as pessoas continuavam o seu tratamento bebendo o sangue de prisioneiros decapitados. Alguns médicos da época afirmavam que esse tratamento era totalmente efetivo.
5. Creme de células mortas dos gladiadores
Os gladiadores eram tão famosos e adorados pelos povos romanos, que mesmo morto eles acreditavam que eles eram fortes e poderosos. Como na época era praticamente impossível encontrar sabão, os atletas raspavam as células mortas da pele desses gladiadores como forma de limpar seus corpos.
Mas essas células eram uteis se somente fossem provenientes dos grandes gladiadores. A raspagem de pele e seu suor eram mantidos dentro de uma garrafa e vendidos às mulheres como um afrodisíaco , como se fosse um creme facial convencional. Elas esfregavam o creme por todo o rosto, acreditando que essas células fossem torná-las muito mais bonita, atraente e irresistíveis para os homens.
6. Pompeii era cheia de artes obcenas
Os arqueólogos conseguiram encontrar coisas tão impróprias após escavações, que tiveram que mantê-las longe do público. Pompéia estava repleta de artes obscenas, mas que foram trancadas em um quarto secreto por centenas de anos, até que alguém tivesse autorização para vê-las.
A cidade era um antro de artefatos eróticos, dos mais insanos que você possa imaginar. Além disso, a cidade estava infestada de prostitutas. Atualmente, se você caminhar por Pompéia poderá encontrar esculturas e pedras esculpidas com objetos bem vulgares.
7. Desenho do órgão sexual masculino
O órgão sexual masculino era bastante popular em Roma, tanto que era possível encontrá-lo naturalmente por alguns que sentiam orgulho em expô-lo.
A moda romana era bastante bizarra, onde os meninos andavam tranquilamente pelas ruas de Roma com adereços de cobre como colares em forma do órgão sexual, e eram o mais comercializado da época. Acreditava-se que era uma forma de proteção.
8. Romanos soltavam muito pum
Durante a Páscoa, um soldado que mantinha a guarda do povo revoltado de Jerusalém foi um pouco mais além de sua missão. Ele teria levantado suas vestes, virado o rosto para os judeus, se agachado e soltado um pum muito mal cheiroso.
Os judeus ficaram completamente furiosos e imediatamente exigiram que o soldado fosse de alguma forma punido, e então começaram a atirar pedras nos soldados romanos. Logo ocorreu um grande tumulto, e a partir daí surgiu a cultura de apedrejar as pessoas que cometessem algum tipo de delito, conforme as leis do país.
9. Os Romanos vomitavam para poder comer mais
Os banquetes em Roma eram comuns para o alto escalão, mas, muitas vezes eles se excediam ao comer. De acordo com Seneca, eles comiam até não aguentarem mais, e depois vomitavam tudo o que haviam comido para continuar comendo mais.
Era um hábito extremamente nojento, tanto que eles jogavam os vômitos dentro das tigelas que ficavam em cima da mesa. Em algumas casas, as pessoas simplesmente vomitavam ali mesmo no chão e voltavam a comer.
Os escravos são as pessoas que mais sofreram nessa época, pois seus trabalhos eram desumanos e cruéis. Nas palavras de Séneca: “Quando nos reclinamos num banquete, um [escravo] limpa a saliva; Outro, situado embaixo, recolhe o vômitos dos bêbados “.
10. Bebida energética feita de estrume de cabra
Os romanos tinham outra forma de curar as feridas. De acordo com Plínio, o Ancião, as pessoas em Roma remendavam seus arranhões e feridas com esterco de cabra. Plínio escreveu que o melhor esterco de cabra era o seco e aquele recolhido durante a primavera, mas que o esterco de cabra fresco faria o truque no caso de uma emergência.
Porém, o esterco da vaca não era só utilizado para curar as feridas, mas também para bebê-lo como se fosse um energético, quando as pessoas se sentiam exaustas. Eles acreditavam que lhe daria força e energia.
Segundo Plínio, o homem que mais gostava de beber o esterco de cabra era o próprio Imperador Nero.
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