Entenda mais sobre o Transtorno Bipolar de Humor

Entenda mais sobre o Transtorno Bipolar de Humor

O Transtorno Bipolar de Humor, antigamente era conhecido como transtorno maníaco-depressivo. Essa doença é um transtorno mental caracterizado por variadas alterações de humor que se manifestam com períodos de humor elevados e períodos de depressão.

Essa elevação de humor também é conhecida como mania ou de hipomania, dependendo da severidade e da presença ou não de psicose, e é caracterizada por um comportamento anormalmente eufórico ou irritável, e por falta de autocontrole e bom senso. Pode chegar a durar no mínimo quatro dias para a hipomania, e uma semana para mania, já a depressão pode durar mais ou menos duas semanas, podendo chegar a meses, e são caracterizados por sintomas como sentimentos persistentes de tristeza, culpa, falta de esperança ou isolamento.

Levando em consideração os quadros mais amenos, a prevalência pode chegar a até 8% da população. Usando critérios mais rígidos de Transtornos mais intensos, pode chegar a 1%. Contudo, a estimativa é de que cerca de 2 a 16 milhões de brasileiros sejam portadores do Transtorno Bipolar de Humor, nas suas diferentes formas de manifestação. Quando a doença de uma pessoa segue esse padrão clássico, o diagnóstico de transtorno bipolar é relativamente fácil.

Causas

As causas podem ser genéticas e existe de 60% à 80% de chance de desenvolver a doença ou congênitas quanto psicossociais com 50% dos portadores apresentando pelo menos um familiar afetado, e com filhos de portadores apresentam risco aumentado de desenvolver a doença, quando comparados com a população geral.

Genética

Estudos genéticos sugerem que muitas regiões cromossômicas e genes candidatos por serem responsáveis estão relacionados com a suscetibilidade a doença bipolar com cada gene exercendo um efeito de leve a moderado. O risco de desordem bipolar é quase dez vezes mais elevada em parentes de primeiro grau de pessoas afetadas com transtorno bipolar, quando comparado com a população em geral; Da mesma forma, o risco de desordem depressiva principal é três vezes maior em familiares das pessoas com doença bipolar, quando comparado com a população em geral.

Embora a primeira ligação genética  para mania tenha sido encontrada em 1969,  os estudos de ligação têm sido inconsistentes. Um recente estudo de associação do genoma não conseguiu encontrar qualquer lugar especial, que exerce um grande efeito, reforçando a ideia de que nenhum único gene é responsável por transtorno bipolar na maioria dos casos.

Achados apontam fortemente para heterogeneidade, com diferentes genes implicados em famílias diferentes.

A idade paterna avançada tem sido associada a um pequeno aumento da chance de transtorno bipolar na prole, consistente com a hipótese de aumento de novas mutações genéticas.

Apenas metade das pessoas com esse transtorno buscam por tratamento médico. Leva em média 10 anos para as pessoas iniciarem o tratamento após os primeiros sintomas. Isto é causado, em parte, por atrasos nos diagnósticos.

 Transtorno nos adolecentes

Geralmente o transtorno começa a se manifestar já na adolescência, e é onde se tem os casos mais graves, mais do que os adultos, pois os adolescentes têm um elevado risco de suicídio e senão diagnosticada e nem tratada inicialmente pode ser fatal.

É importante lembrar que estes sintomas podem ocorrer em muitos adolescentes e adultos saudáveis, mas devemos ficar atentos aos sinais aparentes de oscilações de humor e irritabilidade, caso isso seja constante, contate um especialista para uma avaliação, só o profissional poderá lhe dar um diagnóstico correto e o tratamento adequado para o seu tipo de transtorno.

Fonte: Wikipédia.

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