Curiosidades sobre a higiene na Idade Média
Na Idade Média, não existia o saneamento básico, água potável, estação de tratamento de esgoto, enfim, tudo era reciclado, o que significava resíduos humanos. Existiam aqueles que eram responsáveis pelo recolhimento das fezes humanas para depois vender como adubo. A urina era coletada por tintureiros, que se encarregavam de deixar couro e tecidos extremamente brancos e os ossos eram esmagados para fazer composto.
O habitual era acumular os dejetos humanos em baldes e águas residuais e, em seguida, jogá-los pela janela. Você consegue imaginar o cheiro?
O que para nós em nosso tempo é um símbolo da vida, para as pessoas medievais era o oposto. Os médicos acreditavam que o uso da água no corpo, principalmente a água quente enfraqueciam os órgãos deixando o corpo vulnerável ao ar insalubre, sendo assim, ficavam expostos as doenças e poderiam transmitir muitos males.
Eles diziam que era necessário deixa uma camada de sujeira na pele para se proteger das doenças. Os médicos recomendavam limpar apenas o rosto e os olhos das crianças com um pano branco para remover apenas o excesso de sujeira. “Lavar com água é prejudicial aos olhos, dentes, causa resfriados e empalidece o rosto …”, de acordo com os médicos da época. E para completar, a igreja condenava a casa de banho, alegando que era um local de luxo desnecessário e pecaminoso. Não pense que para as pessoas nobres poderia ser diferente.
E você sabe como eles costumavam se banhar? Eles colocavam uma enorme banheira de água quente, onde tomavam primeiramente banho os homens, depois as mulheres, às crianças e por fim, os bebês, essa ordem tinha que ser obedecida. Você consegue imaginar a cor dessa água? Para os ricos, trocar de roupas já davam aquela aparência de limpeza.
Ficar menstruada naquela época era sinônimo de sujeira. As mulheres mais chiques usavam como absorvente, musgos enrolados em panos. Mas a maioria não se importava e deixava aquele sangue correr naturalmente entre as pernas. Nojento, não é mesmo?
Dentista? Não, existiam os barbeiros que arrancavam os dentes dos pacientes sem anestesia, sem nada. Na época não tinha como tratar. Estragou? Então era só arrancá-lo.
Bom, esses são apenas alguns dos hábitos tradicionais da Idade Média, ainda bem que evoluímos, pelo menos nessa parte.
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