Os únicos métodos de contracepção atualmente disponíveis para os homens são o preservativo (camisinha) e vasectomia. O coito interrompido e os preservativos podem ser inconvenientes, pois ambos possuem uma taxa de falhas não muito confiável. As vasectomias são um método confiável e possuem um alto grau de satisfação, porém, não são reversíveis, por isso que a maioria dos homens procuram por outras alternativas.
Há um tempo, especialistas da Austrália e Europa estudaram meios contraceptivos baseados em hormônios (testosterona e estrogênio), que podem ser reversíveis. No Brasil, estão sendo realizados estudos de uma enzima do algodão (gossipol) que tem o efeito de bloquear o amadurecimento dos espermatozoides e nos Estados Unidos estão sendo realizados testes sobre um novo contraceptivo que resume-se em não permitir a passagem de espermatozoides através de um gel que dura dez anos. Este método está previsto para chegar ao mercado entre 2017 e 2020.
Médicos britânicos, do hospital Royal Free Hampstead, em Londres. Pierre-Marc Bouloux, estão recrutando homens que tenham interesse em receber um implante que libera um hormônio feminino similar à progesterona, inibindo a formação de esperma.
Esse implante além de inibidor, também reduz o nível de testosterona no sangue, o que torna necessária uma injeção desse hormônio a cada três meses. Os médicos dizem que não há efeito colateral nisso. Através desse implante é que poderá ser possível à criação da pílula contraceptiva masculina, mas os médicos encontram dificuldades em encontrar voluntários para os testes.
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