Você sabe quem foi São Longuinho?

Quem nunca se referiu a São Longuinho para achar alguma coisa perdida? Se caso achasse daria três pulinhos.

Longino, vem do latim Longinus, também popularmente conhecido como São Longuinho, um santo da Igreja Católica. A sua festa é comemorada na Igreja Ortodoxa no dia 16 de outubro.

Os relatos sobre a vida do famoso personagem são escassos, uma vez que seu nome é derivado do grego e significa “uma lança”. Ele é referido como tendo sido um soldado romano que furou Jesus com uma lança, ou como o centurião que, na crucificação, reconheceu Cristo como “o Filho de Deus”.

Para comprovar que Jesus já estivesse morto, um dos soldados perfurou seu corpo com uma lança. O líquido que saiu de seu corpo teria respingado nos olhos do soldado, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular.

Esse milagre o fez rever sua fé e então São Longuinho pediu perdão a Deus e declarou a passagem bíblica: “Esse homem é mesmo o Filho de Deus”.

O soldado teria se convertido, largado o exército romano e fugido para a Capadócia, na atual Turquia, mas Pilatos, então prefeito da Judeia entre 26 e 36 d.C. descobriu seu paradeiro e o trouxe para julgamento, como desertor.

Ele foi torturado, morto e decapitado, por causa de sua fé cristã, mas canonizado posteriormente, por volta do século 10 pelo Papa Silvestre 2º. Em sua época no exército, Longinus era conhecido por reaver objetos roubados ou perdidos – e a fama persiste até hoje, inspirando simpatias com pulinhos e gritos.

Na arte litúrgica, São Longino tem a sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança.

No Brasil

A crença popular está envolta de que São Longuinho auxilia a encontrar objetos perdidos quando se repete:

São Longuinho, São Longuinho, se eu achar (nome do objeto perdido) dou três pulinhos. Assim, quando a pessoa encontra o objeto perdido precisa cumprir a promessa em devoção ao santo.

Espiritismo

Na obra mediúnica psicografada por Chico Xavier e assinada pelo espírito Jumberto de Campos, publicada no ano de 1938 pela Federação Espírita Brasileira, diz que Longino ou Longinus reencarnou como D. Pedro II, segundo e último imperador do Brasil.

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