Espirro ou esternutação é uma expulsão de ar, convulsiva e semi-autônoma, do nariz e boca. Pelo espirro podemos transmitir algumas doenças, que dispersa até 40.000 gotículas infecciosas cujo diâmetro varia de 0.5 a 5 µm.
A expulsão convulsiva, ruidosa do ar é involuntária, onde é uma forma que o corpo encontra de expulsar o dióxido de carbono que está em excesso, sob a forma de minusculas partículas líquidas, chamadas de perdigotos, e com isso tentar eliminar substâncias estranhas ou micróbios que estejam incomodando a árvore respiratória.
Normalmente, a pessoa que espirra não coloca a mãe na frente da boca e do nariz, consequentemente, espalhando mais de 40.000 gotículas no ar, as quais podem transmitir doenças.
Causa e efeito do espirro
O espirro é geralmente causado por uma irritação nasal e às vezes por um bloqueio bacteriano na garganta, pulmões ou nas passagens de ar do nariz. As substâncias que acarretam a alergia como o pólen, pimenta, pêlos de animais, poeiras, e ainda existem aquelas outras partículas que não causam alergia e que são geralmente inofensivas, mas quando irritam o nariz, o corpo automaticamente responde expelindo-as das passagens nasais.
Quando o nariz e a garganta estão obstruídas, o corpo reage com o espirro. O espirro tem como função colocar para fora aquilo que o está incomodando. Por isso que quando estamos em um ambiente propício a poeira, sujeira e perfume logo nosso corpo se opõe. Outra situação em que é comum causar o espirro é quando estamos bastante resfriados. Nessa situação, nosso organismo se utiliza do espirro para nos livrarmos do catarro dos pulmões.
Os órgãos envolvidos no espirro são os músculos das costas e o abdômen, aqueles abaixo das costelas. Quando poeira, fumaça ou cheiro incomoda o nariz, é transmitido ao centro respiratório esse incômodo e logo a respiração normal é interrompida, causando essa onda de espirros, e, subitamente, fazendo com que todos os músculos se contraiam, logo, empurrando todo o ar para fora de uma vez só. A glote bloqueia a saída do ar dos pulmões, como se fosse uma tampa na garganta e logo em seguida se abrem, liberando o caminho.
O espirro deve ser evitado? Perigos de reprimir um espirro
De maneira alguma se deve evitar o espirro, pois reprimir ou suster um espirro pode, especialmente em caso de patologias preexistentes ocasionar sequelas muito graves, devido ao aumento súbito da pressão intracraniana, intratoráxica ou intra-abdominal. O que pode ocasionar lesões no nervo óptico (glaucoma) ou na retina (retinopatia por Valsalva), provocar cefaleias, hemorragias oculares, forçar o ar pelas trompas de Eustáquio e causar ruptura do tímpano ou lesão no ouvido interno provocando vertigem ou perda auditiva, enfraquecer um vaso sanguíneo no cérebro e provocar a sua ruptura (AVC), ou seja, não evite o espirro, pois as consequências são muitas.
Antes de ocorrer o espirro em sim, as pessoas sentem aquela intensa vontade de espirrar, e algumas sentem vontade de interromper o espirro, geralmente considerado um ato desagradável, constrangedor ou impróprio dependendo da situação. Mas, também existem aquelas que voluntariamente o exageram. Um espirro pode chegar a velocidade de até 160 km/h
Veja as medidas “populares”, para se evitar o espirro:
- Faça pressão com os dedos na parte de baixo do nariz para cima.
- Faça pressão no céu da boca com a ponta da língua.
- Faça pressão na parte traseira dos dentes superiores com a língua.
- Olhe para cima com os olhos sem levantar a cabeça.
- Morda levemente o lábio superior.
- Cuspa repetidamente.
- Mantenha os olhos bem abertos.
- Prenda a respiração.
- Acaricie a orelha repetidamente.
- Aperte o septo nasal (esse método é o mais comum entre as pessoas)
- Olhe para um ponto de luz.
- Engula a saliva, repetidamente.
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