Conhecida como a cruz de São Pedro (I a.C. – 67 d.C), a cruz invertida é o símbolo de um dos apóstolos de Jesus Cristo e do primeiro Bispo de Roma. Governou a Igreja Católica em Jerusalém durante um período de aproximadamente 10 anos e fundou a Igreja na cidade de Roma em 42 d.C..
São Pedro foi detido sob ordem do imperador de Roma, Nero, sendo condenado como cúmplice de incendiar a cidade de Roma. São Pedro pediu para que fosse crucificado de ponta cabeça, porque acreditava que não era digno de morrer como Jesus morreu. Naquela época, o ato simbolizava humildade, o amor e o respeito.
Dessa forma foi feito sua crucificação. Desde então, essa cruz é conhecida como a cruz de São Pedro e por isso, muito utilizada nos rituais católicos. Além da igreja católica, as igrejas presbiterianas e metodistas também usam como símbolo a cruz invertida, sobreposta por chaves, nas quais representam as chaves do céu, conhecidas como as chaves de São Pedro.
Símbolo Satânico
Em cerimônias medievais, a cruz invertida também representa um dos símbolos satanistas, uma vez elas estavam baseadas em dogmas avessos ao cristianismo. Desde então, muitas seitas satânicas utilizam a cruz como símbolo do anti-cristo, representando as forças do mal ou do diabo, bem como a negação aos dogmas do cristianismo.
Dizem que a cruz invertida também é usada por um grupo secreto cujo objetivo é governar o mundo mediante uma Nova Ordem Mundial, que os denominam como os Illuminatis.
O pentagrama
É um símbolo da união e da síntese, na medida em que o número dos dedos de uma extremidade corresponde ao número dos nossos sentidos. O símbolo tem sido há muito tempo associado ao mistério e à magia. Sendo o símbolo, mais reconhecido por todos os seguidores do paganismo, onde sua origem é desconhecida por ser tão antigo. No geral, o pentagrama tem sido utilizado em todas as épocas como talismã.
Na antiga Mesopotâmia, esse símbolo representava o poder imperial; já para os Pitagóricos, simbolizava a saúde e o conhecimento. Entre os egípcios, o pentagrama possuía relação com as pirâmides, uma vez que representava o útero da Terra.
Para os Hebreus, o pentagrama representava a verdade e os cinco livros “Pentateuco” (cinco rolos), que tem para os Judeus o nome de Torá: a “lei escrita” revelada por Deus.
Na Idade Média, esse símbolo representava a verdade e a proteção contra os demônios ou maus espíritos. Para os medievais adeptos do cristianismo, o pentagrama era atribuído aos cinco estigmas de Cristo.
Para os Druidas, simbolizava o divino, mais precisamente, a cabeça de Deus. Para os Celtas, representava a divindade Morrigham, deusa do Amor e a da Guerra.
Numerologia
Na numerologia, o pentagrama corresponde à soma dos elementos: dois femininos e três masculinos.
Para as correntes esotéricas, o pentagrama é formado por cinco extremidades cercadas por um círculo que representam os cinco elementos: terra, ar, fogo, água e espírito.
Cultura chinesa
Os chineses acreditavam que o pentagrama era um ciclo da destruição, a base filosófica da medicina tradicional chinesa. Sendo, que cada extremidade do símbolo representa um elemento: terra, água, fogo, madeira e metal. Eles acreditavam que todos os elementos eram interligados, onde a madeira é gerada pela terra, o que dará origem a um ciclo de criação.
Para que haja o equilíbrio, faz-se necessário a presença de um elemento inibidor, que nesse caso, torna-se seu oposto, ou seja, a água que inibe o fogo.
Ademais, o Pentagrama aparece na pintura de Leonardo da Vinci (1452-1519). O “Homem Vitruviano” surge dentro de um círculo, o que demostra o ciclo de todas as coisas.
Percebe-se que quando o pentagrama é desenhado dentro de um círculo, sua função é unir todos os aspectos do homem.
Por fim, o pentagrama também pode simbolizar o Microcosmo, na medida em que representa o símbolo do “Homem de Pitágoras”. Este é figurado de braços e pernas abertas, ou seja, disposto em cinco partes em forma de cruz (o Homem Individual).
A mesma representação simboliza também o Macrocosmo (o Homem Universal) e é um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina.
Conclui-se que o pentagrama para cada crença representa um símbolo com significados distintos das religiões entre si.
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