A terrível história do hospital psiquiátrico The Ridges em Ohio

The Ridges, Ohio

Os Ridges, anteriormente chamado de Atenas Lunatic Asylum, era um hospital psiquiátrico em Atenas, Ohio de 1874 até 1993. Durante o seu funcionamento, o hospital prestou serviços a uma variedade de pacientes, incluindo veteranos da guerra, crianças e criminosos bastante violentos, serial killers e estupradores, todos esses pacientes com transtornos mentais.

Atualmente no local funciona a Universidade de Ohio, o Museu de Arte Kennedy, um auditório e muitas outras instalações de escritórios, salas de aula e de armazenamento.

O lugar já foi descrito como um dos “lugares mais horripilantes do mundo”. Não é à toa que o Athens Lunatic Asyllum, conhecido também com The Ridges, ganhou esse título. Localizado em Athens, no estado de Ohio (EUA), o local, hoje abandonado, abrigou pacientes com problemas mentais, criminosos e doentes com tuberculose. Por muito tempo, suas instalações foram palco de atrocidades cometidas contra os internos. Os médicos faziam, por exemplo, a lobotomia, uma violenta intervenção cirúrgica no cérebro com resultados traumáticos.

O manicômio abandonado também ganhou fama por ser considerado assombrado. Ele é conhecido por aparições de fantasmas, histórias de pessoas que morreram em celas e foram vistas vagando pelos corredores, suicidas, assassinatos, entre outros casos aterrizadores. Documentários já foram feitos sobre o local sobre as possíveis aparições de espíritos.

Em uma árvore que fica nas áreas externas do prédio, onde fica atualmente a Universidade de Ohio, algumas pessoas dizem ter visto um homem com uma corda no pescoço pendurado na árvore, segundo pesquisadores, esse local teria servido de enforcamento promovidos por funcionários do manicômio, além de relatos de inúmeros suicídios.

Nos mais de 100 anos de história do manicômio, além de abrigar pessoas perigosas, ele também abrigou pessoas inocentes que viviam no mesmo teto. A maioria recebia castigos severos e tratamentos que incluíam eletrochoque, lobotomia, violência psicológica e corporal.

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A história do hospital documenta algumas das atrocidades que ocorriam dentro do hospital. A coleção de arquivos na Universidade de Ohio contém informações chocantes sobre relatos de seus funcionários na época, onde eles dizem que ocorria constantemente, eletrochoque, lobotomia, e uso exagerado na drogas psicotrópicas, deixando os pacientes completamente apáticos e abobados. Alguns funcionários relataram as condições sub-humanas em que esses pacientes eram tratados.

As causas mais comuns de demência entre os pacientes do sexo masculino era a de masturbação, sendo 81 pacientes diagnosticado com essa insanidade, de acordo com o relatório anual de 1876 e a segunda causa mais comum era a de intemperança (Falta de moderação, não ter controle sobre seus atos e ações) e dissipação (pessoa dispersa), sendo 56 homens e 1 mulher diagnosticados como tendo sua insanidade.

Além de 51 mulheres com condição puerperal (período que compreende a fase pós-parto, quando a mulher passa por alterações físicas e psíquicas até que retorne ao estado anterior à sua gravidez), 29 com distúrbios menstruais, além de outros casos que eram considerados transtornos psíquicos.

A epilepsia também foi considerada uma das principais causas da loucura, sendo assim, foi aceito para tratamento no hospital nos primeiros anos. O relatório anual também enumera 31 homens e 19 mulheres que sofriam de epilepsia, considerada então uma insanidade.

No geral, doenças comuns atualmente, como a epilepsia, a menopausa, alcoolismo e tuberculose eram motivo para internação no hospital.

Existem cerca de 1.930 pessoas sepultadas por lá, mas somente após assinar uma porção de papéis é que se pode ter acesso a área. São 700 mulheres e 959 homens enterrados como indigentes e identificados apenas por um número na lápide — o restante são crianças, colocadas em uma lista separada.

O Hospital Ridges está listado como o 13º lugar mais assombrado do mundo, segundo a Sociedade Britânica de Pesquisas Psíquicas.

Marcas sinistras e bizarras como essa podem ser vistas por toda a parte e indicam que algumas pessoas que morriam lá, inexplicavelmente ficavam marcadas e o chão ficava com a marca do corpo.

Porém, a história mais famosa desse caso é a de uma paciente de 54 anos que fugiu e ficou desaparecida por seis semanas. Ela foi encontrada morta em uma ala não utilizada do hospital; tinha tirado todas as suas roupas, dobrado-as, e deitado no concreto frio, onde morreu posteriormente. Através de uma combinação de decomposição e exposição ao sol, o seu corpo deixou uma mancha permanente no chão, visível até hoje. Dizem que seu espírito assombra a ala abandonada.

O hospital fechou em 1993. No entanto, a instituição do hospital estadual continuou a funcionar em Atenas, com pacientes e funcionários.

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