Por incrível que pareça, o dia dessa comemoração não tem nada haver com o nascimento de Jesus, como sempre acreditou a maioria das pessoas.
Mas porque esta data então?
Lá por volta do ano 354, os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e “cristianizaram” a data, portanto, a partir daí se iniciaram as comemorações do nascimento de Jesus pela primeira vez naquele ano.
A tal festa pagã era conhecida como Natalis Solis Invicti (“nascimento do sol invencível”), sendo uma homenagem ao deus persa Mitra, famoso em Roma. As comemorações ocorriam durante o solstício de inverno, que é cada uma das duas datas do ano em que o Sol atinge o maior grau de afastamento angular do equador, portanto o dia mais curto do ano.
No hemisfério norte, o solstício não tem uma data específica, mas ele costuma ocorrer próximo ao dia 22 de dezembro, porém, pode cair até no dia 25.
Então, o início das comemorações se deram a partir desse ano (354). Mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Segundo os historiadores eles não acreditam totalmente nessa hipótese. “Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que ele provavelmente não tenha nascido em 25 de dezembro”.
Na Bíblia, o evangelista Lucas alega que Jesus nasceu na época de um grande censo demográfico, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel eramo tão rigorosos que acabavam impedindo que qualquer pessoa conseguisse sair de casa.
Outra observação apontada pelos estudiosos é a de que com esse frio todo seria impossível um menino nascer em uma estrebaria. Mesmo lá dentro, o frio seria insuportável nesse mês. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais brando.
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