Água do mar é a água encontrada em mares e oceanos. A salinidade da água do mar é muito alta, cerca de 35 (3,5% em massa, se considerarmos apenas os sais dissolvidos, mas a salinidade não tem unidades), o que significa que, para cada litro de água do mar há aproximadamente 35 gramas de sais dissolvidos, cuja a maior parte é de cloreto de sódio.
O mar com a maior salinidade é o Mar Morto, que fica localizado no Médio Oriente, onde o calor aumenta a taxa de evaporação na superfície e há pouca descarga fluvial.
Em 1715, Edmond Halley propôs que os sais e outros minerais foram transportados para o mar pelos rios e tenha sido sugado da terra por queda da chuva, lavando as rochas. Halley observou que do pequeno número de lagos no mundo que não têm saídas para o oceano, a maioria tem alto teor de sais.
A salinidade do oceano tem-se mantido estável por milhões de anos, provavelmente como uma consequência de um sistema tectônico/químico que recicla o sal. Desde o surgimento do oceano, o sódio não é mais libertado pelo fundo do oceano, mas é capturado de camadas sedimentares que cobrem o leito do oceano.
Uma teoria diz que a tectônica de placas faz com que o sal seja forçado para baixo das massas continentais, onde é lentamente trazido de volta à superfície.
Outra fonte importante é o que chamamos de Água Juvenil, este material é proveniente do interior da Terra e sai por meio de fenômenos como o vulcanismo.
A água salgada representa cerca de 97,5% de toda a água existente no planeta. Mas, independente de sua extensa quantidade ela não é disponível para consumo humano e muitas pessoas acreditam que estamos desperdiçando uma importante fonte desse recurso natural. Porem, não é assim. Vamos explicar o por quê.
Cloreto de sódio
A água salgada, na maneira como está disponível, não pode de forma alguma ser consumida, pois como ela é rica em cloreto de sódio, que é o mesmo sal que usamos para preparar alimentos, o consumo ou o excesso dela faria com que o nosso corpo fizesse com que as células começassem a perder água por osmose, o que provocaria uma grande desidratação.
Devido a essa desidratação pela ingestão de água salgada, a pessoa teria mais sede do que o normal. Estima-se que, para cada litro consumido de água salgada, seriam necessários dois litros de água doce para dissolver toda a quantidade de sal. Conclui-se então que, a ingestão de água salgada pode desencadear o agravamento do quadro de sede.
Além disso, a água do mar possui alguns outros sais que provocam uma irritação intestinal e essa irritação poderia desencadear quadros de diarreia e, consequentemente, levar à perda de uma maior quantidade de água.
Dessalinização da água
Entretanto, existem técnicas modernas que permitem que a população faça uso da água do mar. O processo conhecido como dessalinização da água já é realizado em várias partes do mundo e pode ser uma alternativa quando a escassez de água tomar proporções alarmantes.
Mas há tempos que já se fala em dessalinização da água, o que seria um enorme avanço diante da atual crise hídrica, mas que apresenta um grande problema, o enorme custo para esse processo. A criação das usinas, o alto consumo de energia elétrica e o tratamento da água são fatores que encarecem a produção de água potável a partir da água do mar, portanto, muitos acreditam que tornar a água do mar potável é inviável.
Talvez a dessalinização poderia ser viabilizada como um último recurso no caso de praticamente não existirem mais as reservas de água doce, mas enquanto não chegamos nesse estágio, o ideal seria a conscientização da população em relação ao consumo desenfreado.
Mas poderiamos tomar soro fisiologico? Desses usados para aplicar na veia. Minha resposta seria SIM, pois não ocorrera desidratação por ter a concentração exata das nossas celulas e sangue. Então porque não diluir a agua do mar em agua doce? A agua doce viraria mais que o dobro de “solução fisiologica”.