O pescoço ou colo (do latim collum) é a parte do corpo dos vertebrados que une a cabeça ao tronco. É formado pelas sete vértebras cervicais que articulam com o crânio, com as clavículas e com a porção inferior (ou posterior) da coluna vertebral e é suportado por vários músculos que dão à cabeça os seus movimentos.
No seu interior encontram-se a laringe e a traqueia e, por trás dessas, a parte superior do esófago; na parte frontal, estas estruturas e, ainda, a glândula tiroide são protegidas, de cima para baixo, pelo osso hioide, a cartilagem tiroide – que, no homem, recebe vulgarmente o nome de “maçã de Adão” – e a cartilagem cricoide.
Lateralmente, por baixo da pele, notam-se os músculos esterno-mastoides (esternocleidomastoideu), os dois ramos da artéria carótida e da veia jugular e a glândula submandibular, por baixo da mandíbula.
Apesar destas diversas proteções, o pescoço ainda é um dos pontos fracos dos vertebrados, uma vez que, seccionando-o, o animal perde a vida, não só pela perda de grande quantidade de sangue, mas principalmente por deixar de haver comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.
O correto é afirmar que a lesão não é no pescoço, mas sim nas primeiras vértebras da coluna. Algumas destas vértebras permitem que mantenhamos a ação de respirar, ou seja, que consigamos “empurrar” os músculos peitorais para preencher a cavidade pulmonar de ar e depois puxar o ar de novo. A fratura nestas vértebras pode lesionar definitivamente esta função, o que poderia ocasionar a morte.
Ainda, na fratura, pode haver o deslocamento da glote, por onde passa o ar, e causar sufocamento. No entanto, embora as lesões a esta região sejam bastante graves e perigosas, nem sempre são fatais.
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