Não é de hoje que pesquisadores e estudiosos tentam descobrir os diversos mistérios que envolvem o Triângulo das Bermudas, uma famosa região entre Porto Rico, Floria e as Ilhas das Bermudas. São suposições, teorias e especulações, porém recentemente dois grandes cientistas australianos anunciaram que enfim conseguiram descobrir o porque dos desaparecimentos de navios e aviões naquela região.
Os australianos dizem que não tem haver sobre magnetismo, túneis do tempo, abduções por extra-terrestre, ou qualquer outro tipo de fenômeno metafísico. Segundo informações dos pesquisadores, o problema tem haver com gás, isso mesmo, gás metano.
O professor Joseph Monaghan e seu pupilo David May, da Universidade Monash de Melbourne na Austrália publicou no Jornal American of Physics a conclusão de todos os estudos em relação ao Triângulo das Bermudas.
De acordo com Monagham, são grandes bolhas de gás metano que se desprendem do fundo do oceano (solo) e que são capazes de naufragar navios e derrubar aviões. Sendo assim, Monagham diz que esse fenômeno é a explicação para os diversos desaparecimentos ao longo da história.
No Mar do Japão e no Mar do Norte tem áreas onde já foram detectadas as bolhas de gás, de acordo com o investigador Ivan T. Sanderson, que na década dos anos 60 já teria identificado regiões do planeta onde se encontram grandes concentrações de metano.
O metano, formado após intensa atividade vulcânica submarina, está normalmente contido no interior das rochas, sob a alta pressão oceânica. Mas pode soltar-se naturalmente, porém, quando esse fenômeno ocorre, transforma-se numa gigante bolha que cresce exponencialmente enquanto sobe até à superfície. Mesmo depois de entrar na atmosfera, o gás continua a subir, expandindo-se lateralmente.
Os cientistas australianos chegaram a fazer algumas simulações pelo computador, e detectaram que qualquer navio pego por essa bolha perde imediatamente a sua capacidade de flutuação e, simplesmente, naufraga.
Se a bolha for suficientemente densa, é mesmo capaz de derrubar um avião (especialmente se este voar em baixa altitude) – o metano faz o aparelho perder a sustentação e provoca danos nos motores. Nestas circunstâncias, a aeronave cai no oceano e afunda-se rapidamente.
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