Homem que voltou da morte duas vezes conta como foi

Um jovem homem de apenas 22, anos, identificado como rootdude, escreveu na rede Reddit que diz ter vivido uma sensação única, a da morte por duas vezes. Ele relata o que aconteceu nessas duas vezes em que esteve morto e de sua experiência por ter quase ido definitivamente para o outro lado.

Na rede, ele fez uma entrevista online chamada AMA – Ask me Anything (me pergunte qualquer coisa). Nesse tipo de evento, você pode compartilhar experiências e histórias que ocorreram em sua vida, mas desde que tenha veracidade a partir de provas.

Ele conta que sofreu duas mortes clínicas, sendo a primeira depois de um acidente de moto e a segunda após uma superdosagem de analgésicos após uma cirurgia.

Rootdude relata que a sensação de morte, é algo muito mais vazio do que pensamos, como um “cochilo sem sonhos”.

Sensação de vazio

“Eu não tinha ideia, era apenas o vazio negro. Sem pensamentos, sem consciência, nada. Era apenas um “não existe”. Só preto. Eu descreveria como tirar um cochilo. Você acorda e sente como se tivesse dormido muito tempo, quando, na realidade, só se passaram 15 minutos. Se os médicos não tivessem dito nada, eu diria que apenas tirei uma soneca sem sonhos.” De acordo com os médicos, ele disse que foi informado que teria “morrido por alguns minutos”.

Após essas duas experiências, ele diz que não teme mais a morte como antes, pois pela sua experiência tranquila, morrer é a mesma coisa que dormir. Você simplesmente deixa de existir e consequentemente não tem mais problemas para se preocupar.

Surgiram durante a entrevista online diversos questionamentos que as pessoas que nunca passaram por essa experiência têm. Como, o que tem do outro lado? Como será então a vida após e morte? Existe mesmo céu e inferno? Mas o jovem é categórico “A morte é a morte. Uma vez morto, é isso, é o fim.”

Diante desse fato, o que será que mudou na vida desse jovem? Hoje ele só pensa em aproveitar melhor a vida, se divertir, ajudar outras pessoas no que puder, pois ele crê que nenhuma realização pessoal importará quando estiver realmente morto.