Segundo uma lenda que assolava a vila, o nome da cidade teria sem mudado em 1846, quando os moradores se reuniram para encontrar um nome melhor para o seu novo posto.
A reunião se transformou em tumulto e um dos participantes foi exclamou: “- O que esta reunião necessita é de amizade”. Outra versão diz que o nome foi sugerido pelo proprietário Samuel Ireland foi o do seu barco chamado de Amity.
O lugar foi um cenário terrível de um massacre. Onde Ronald DeFeo Jr, o filho mais velho que morava com a família na casa, matou seus pais, suas duas irmãs e seus dois irmãos com um rifle em 1974. Após esse episódio, a casa foi vendida, mas a nova família não conseguiu viver na casa, pois alegavam que lá aconteciam eventos paranormais, que era completamente assombrada. Em 2010 a casa foi novamente vendida por cerca de R$ 1,7 milhões
O terrível acontecimento na família DeFeo
Por volta das 3:30h, na noite de 13 de novembro de 1974, Ronald DeFeo Jr. dirigiu-se desesperadamente até um bar local, o Henry’s Bar e disse: “Vocês tem que me ajudar! Acho que minha mãe e meu pai foram baleados!”. Um pequeno grupo de pessoas e DeFeo foram então número 112 da Ocean Avenue, localizado não muito longe do bar, e comprovaram que realmente os pais de DeFeo estavam mortos. Um integrante do grupo, Joe Yeswit, fez uma ligação de emergência para a polícia do condado deSuffolk, que fez busca na casa e concluiu que seis pessoas da mesma família haviam sido mortas naquela noite, todas em suas devidas camas.
As vítimas eram seu pai Ronald, um negociante de carro de 43 anos, sua mãe Louise DeFeo de 42 anos, suas duas irmãs, Dawn de 18 anos e Allison de 13 e seus dois irmãos, Marc de 12 anos e John Mathew de apenas 9 anos.
Todos haviam sido baleados com um rifle modelo Marlin 336c calibre 0.35, cerca de 3:00 horas da madrugada daquele dia. Os pais de Ronald foram baleados duas vezes, enquanto as crianças foram mortas com apenas um tiro. A família residia na casa desde 1965.
Ele disse que todos os dias por volta das 3:15 da manhã, acordava com uma voz sussurrando em seu ouvido, dizendo para ele matar a família. Ronald ficou totalmente perturbado com a voz maligna e enfim, fez o que ela constamente vivia lhe pedindo. Matou toda sua família a sangue frio.
Julgamento e condenação
O julgamento de Ronald DeFeo teve início em 14 de outubro de 1975. Ele e seu advogado de defesa William Weber montaram uma defesa afirmativa de insanidade, com DeFeo alegando que as vozes em sua cabeça insistiam com ele para realizar os assassinatos.
Apesar das tentativas de seu advogado, Ronald foi considerado culpado por seis homicídios em segundo grau em 21 de novembro de 1975. Em 4 de dezembro de 1975, o juiz Thomas Stark condenou Ronald DeFeo Jr. a seis penas consecutivas de 25 anos. DeFeo está atualmente detido em Green Haven Correctional Facility, Beekman, Nova Iorque, e todos os seus apelos ao conselho de condicionais até à data foram rejeitados.
As controvérsias em torno do caso
Todas as seis vítimas foram encontradas deitadas em suas camas, sem sinais de uma luta ou sedativos, levando à especulação de que alguém na casa ouviria os barulhos dos tiros e acordaria. Os vizinhos não ouviram um barulho sequer dos tiros sendo disparados. Então, os investigadores concluíram que no momento dos assassinatos as vítimas estavam dormindo, e que o rifle não tinha sido equipado com um silenciador.
O médico legista que participou da cena e os agentes da polícia não conseguiram entender como somente uma pessoa teria conseguido em um curto prazo de tempo matado 6 pessoas, e considerou a possibilidade de que havia mais de uma pessoa na cena do crime.
Ronald DeFeo deu vários relatos de como as mortes foram realizadas, enquanto preso, porém todas consideradas inconsistentes. Em uma entrevista ocorrida em 1986, ele alegou que a culpa pelo massacre seria de sua mãe, que instantaneamente foi tida como absurda por um ex-oficial do condado de Suffolk.
Em 30 de novembro de 2000, Ronald DeFeo alegou que tinha cometido os assassinatos “por desespero” com sua irmã Dawn e dois amigos não identificados. Ele afirmou que depois de uma briga ficou furioso com seu pai, então ele e sua irmã planejaram matar seus pais, e que Dawn assassinou os irmãos, a fim de eliminá-los como testemunhas. As tentativas de contato com os dois supostos cúmplices não obtiveram sucesso, já que um morreu em janeiro de 2001 e o outro disse que entrou em um programa de proteção a testemunhas
Essa versão não era tão eloquente, pois perícias encontraram pólvoras na camisola de Dawn, indicando que ela poderia sim ter descarregado uma arma de fogo.
Mas, investigadores não prosseguiram com essa linha de investigação. Ronald DeFeo Jr. tinha uma relação um tanto conturbada com o pai, mas a razão pelo qual levou ao assassinato ainda permanece um mistério. A promotoria durante o julgamento sugeriu que o motivo dos assassinatos foi somente as apólices de seguro de seus pais. Enfim, talvez jamais saibamos porque Ronald assassinou a família inteira. Muitas hipóteses foram levantadas ao longo do tempo, mas nenhuma delas foi totalmente desvendada.
O livro e o filme
O terror de Jay Anson Horror em Amityville foi publicado em Setembro de 1977.
O filme de 1982 “Amityville II: The Possession”.
Em 2005 o remake de “The Amityville Horror”.
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