As 10 histórias e curiosidades fascinantes sobre Esparta

As 10 histórias e curiosidades fascinantes sobre Esparta

Esparta ou Lacedemônia (português brasileiro) foi uma proeminente pólis (cidade-Estado) da Grécia Antiga, situada nas margens do rio Eurotas, na Lacônia, na região sudeste do Peloponeso. Surgiu em torno do século 10 a.C., como uma entidade política, quando os invasores dórios subjugaram a população local. Por volta de 650 a.C., a cidade passou a se tornar o poder terrestre militar dominante na Grécia Antiga.

O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos. (Wikipédia)

1. Sistema Demográfico

Uma das características que mais chamaram a atenção foi o sistema demográfico Espartano implacável. Se o bebê nascesse menino, já era predestinado a ser um soldado. Caso o bebê tenha nascido com algum tipo de deficiência, ele seria abandonada em um barranco no Monte Taygetos. Era de suma importância que os soldados fossem todos saudáveis para aguentar as fortes batalhas, caso contrário, poderia enfraquecer sua raça.

2. Treinamento Militar

As crianças começavam os treinamentos militares para a guerra muito cedo, sendo sua iniciação a partir dos 7 anos de idade. Eles treinavam o dia inteiro, ficavam o dia sem comer para ver o quanto conseguiam resistir a fome, sendo atualmente considerado como um treinamento brutal e impiedoso, mas que era necessário naquela época, afinal de contas, não poderiam prever quando teriam comida, e dessa forma os soldados se acostumariam a ficar tempos sem comer, sem sofrimento. Eles também eram treinados para roubar comida sem serem descobertos, se fossem, levariam uma dura punição.

3. Rituais

Os adolescentes denominados de “diamastigosis” eram submetidos a um brutal ritual de espancamento diante do altar do templo de Artemis Orthia, além das questões religiosas, o ritual era apenas uma espécie de teste de resistência, a brutalidade nesse ritual ocasionaram mortes, sendo considerado um dos testes mais difíceis a ser enfrentados pelos novos soldados.

4. Os espartanos tinham que se casar por obrigação

Os espartanos tinham que escolher uma mulher e se casar, entre 20 e 24 anos, mas o casamento em si era apenas uma formalidade, porque real objetivo do casamento era a procriação para que pudessem nascer futuros soldados espartanos.

5. Espartanos bissexuais

A bissexualidade era extremamente normal entre os espartanos, pois como eles saiam de suas famílias muito cedo e adotados por um adulto que seria o responsável pela sua educação e comportamento desde então, devido a situação, acabava favorecendo a homossexualidade e a pedofilia.

Essa questão era tão importante que após o casamento do soldado, a mulher se vestia como um homem para que o homem não sentisse a diferença do que ele viveu entre os soldados e o que iria viver daquele dia em diante.

6. Compartilhar esposa

Um homem poderia compartilhar sua esposa com outros homens, e se caso a mulher engravidasse, ele ainda assumiria e cuidaria dessa crianças fruto de outros relacionamentos como se fosse seu próprio filho.

7. Você poderia viver com a sua mulher, mas só aos 30 anos

Os estado impunha tantas limitações, que os espartanos desanimavam ao querer constituir família. Os homens podiam se casar apenas quando atingisse os 30 anos de idade, e as mulheres poderiam se casar aos 20. Os soldados espartanos viam o casamento apenas como um negócio ou uma produção de novos guerreiros.

O solteiros não eram bem vistos por não estar cumprindo o seu dever, e muitas vezes eram ridicularizados e humilhados em festas religiosas.

8. Dieta rigorosa

Como citado anteriormente, a alimentação dos soldados era muito precária. A iguaria principal do soldados se chamava “Caldo Preto”, que era um prato tradicional feito de sangue animal, vinagre, sal e especiarias. O cheiro e o sabor eram horríveis, mais um prova de que esses seriam grandes soldados.

Aqueles cidadãos que estavam acima do peso eram ridicularizados em público e corriam o risco de serem expulsos da cidade. O vinho era muito apreciado também, fazendo parte de sua dieta, mas em alguns casos os escravos eram forçados violentamente a ficar bêbado para mostrar aos jovens as consequências dos Espartanos.

9. Aposentadoria

Os espartanos só poderiam se aposentar quando atingissem a idade de 70 anos, mas o difícil era conseguir chegar a essa idade, ou mesmo se aposentar, pois eles morriam muito antes disso. E para os cidadãos de Esparta, morrer em uma batalha era considerado uma honra, por isso que muitos soldados preferiam morrer na guerra do que chegar aos 70 anos.

10. Qualquer coisa menos entregar o campo de batalha

Foram duros treinamentos, sofrimento para se tornarem grandes soldados e sua missão seria defender sua cidade com unhas e dentes. A palavra rendição não fazia parte de seu dicionário, no entanto que quando viam que seriam capturados ou que não teria mais jeito, eles se suicidavam. Apenas dois tipos de pessoas tiveram seus nomes inscritos em túmulos, as mulheres que morriam ao dar a luz e os homens que morriam nas batalhas.

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