Caio Júlio César Augusto Germânico, nasceu em 31 de agosto de 12 d.C. e morreu em 24 de janeiro de 41, era mais conhecido como Caio César ou Calígula. Ele foi imperador romano de 16 de março de 37 até dia de seu assassinato, que ocorreu em 24 de janeiro de 41. Foi o terceiro imperador romano e membro da dinastia júlio-claudiana, instituída por Augusto.
Calígula se tornou conhecido por sua natureza extravagante e cruel. Em 41, e acabou morrendo precocemente, sendo assassinado pela guarda pretoriana, com apenas 28 anos de idade.
A denominação do seu apelido Calígula, a qual significa “botinhas” em português, foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça em vê-lo mascarado de legionário, com pequenas cáligas nos pés, aquelas sandálias guarnecida de pregos, usada pelos antigos soldados romanos.
As fontes contemporâneas, Fílon de Alexandria e Sêneca, o Moço, descreviam Calígula como uma pessoa insana e desvairada, no qual se irritava com muita facilidade, além disso, o denominavam como caprichoso, derrochador e viciado sexual.
Ele também era acusado de se exibir com as mulheres dos seus súditos, de matar apenas por puro divertimento, de provocar uma fome geral ao gastar praticamente todo o dinheiro na construção da sua ponte, e de querer construir uma estátua de si mesmo no Templo de Jerusalém com o objeto de ser adorado por todos.
Posteriormente, outras fontes destacaram Suetônio e Dião Cássio, onde os mesmos não só reforçaram os fatos relatados por autores anteriormente, como também acrescentaram novas histórias de insanidade. Uma delas era a de que Calígula mantinha relações sexuais incestuosas com as suas irmãs: Agripina a Menor, Drusila e Júlia Lívila.
Segundo Suetônio, Calígula foi um homem alto, de corpo grande, de pescoço e pernas delgadas. Olhos fundos, fronte larga e carrancuda. Cabelos raros e alto da testa desguarnecido. Tinha corpo cabeludo e rosto horrível e repulsivo, e ele procurava torná-lo cada vez mais feroz, ensaiando diante de um espelho para inspirar terror e espanto.
Também acusavam Calígula de ter enviado algumas tropas para efetuar exercícios militares absurdos, e de transformar o palácio em um bordel. Provavelmente a história mais famosa dele tenha sido a de que ele teria tentado nomear o seu cavalo, Incitatus, cônsul e sacerdote.
Exceto Plínio o Velho, todas as demais fonte relatam Calígula como um dissimulado, mas não se sabe se eles falavam em um sentido literal ou figurado.
Os historiadores modernos atribuíam o seu humor e caráter instável a doenças que provavelmente ele sofria, como a encefalite, epilepsia ou hipertiroidismo.
Segundo Sêneca, um célebre escritor e advogado, ele acreditava que o imperador teria se tornado um homem arrogante, raivoso e grosseiro quando tomou posse do trono. Já Josefo, um grande historiador acreditava que o poder havia lhe subido a cabeça, o tornado um arrogante, e fazendo-lhe se comparar a Deus.
Pela sua vez, Fílon, um grande filósofo, defendia que a personalidade de Calígula havia dado uma reviravolta quando descobriu que estava prestes a morrer de um doença e já de acordo com Juvenal, um renomado poeta e retórico romano, ele dizia que o imperador havia bebido uma poção que o teria tornado louco.
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